Na era da economia do carbono |
O Protocolo de Quioto prevê que as reduções das emissões de gases do efeito estufa aconteçam em várias áreas econômicas, com destaque para as de energia e transporte. A ideia é que os países cooperem entre si, adotando as seguintes ações:
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- uso de fontes energéticas renováveis;
- gerenciamento dos resíduos dos sistemas energéticos, a fim de reduzir as emissões de metano;
- proteção de florestas e outras fontes consumidoras de carbono.
Os países que não cumprirem as metas terão um acréscimo de 30% nas reduções que terão de fazer no segundo período do acordo e perdem o direito de usar os mecanismos de flexibilidade, como as florestas. O Brasil, mesmo sem ser obrigado a reduzir suas emissões de gases, ratificou o compromisso de Quioto em 23 de julho de 2002. O país é responsável pela produção anual de 250 milhões de toneladas de carbono (10 vezes menos que os EUA).
Os mecanismos de flexibilização são instrumentos criados para compensar a necessidade de redução de emissões. Um desses mecanismos é o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), estabelecido no artigo 12 do Protocolo de Quioto. É o único que prevê a participação dos países em desenvolvimento e seu objetivo é estimular a produção de energia limpa, como a solar e a gerada a partir de biomassa, e remover o carbono da atmosfera.
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